Por Mauro A. Lorenzon
VIRACOPOS GERA
PREJUÍZO A EMPRESAS POR CARGAS ‘PRESAS’
(Fonte: Jornal Metro/Campinas,
04/04/2013, pág. 9/16)
A gestão privada não é
tão eficiente assim, como a velha e ‘boa’ mídia propagava aos quatro ventos, em
estardalhaço denominado ‘APAGÃO/CAOS AÉREO’.
O edital proposto pela
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, após a Presidente Dilma (PT) ter
incluído, por decreto (DECRETO Nº 7.531
DE 21 DE JULHO DE 2011), o Aeroporto Internacional de
Viracopos/Campinas-SP, no Programa Nacional de Desestatização – PND, sequer
exigiu do operador privado experiência no segmento de carga, tão somente no
segmento de passageiros e, mesmo assim, mínima (5 milhões de passageiros/ano).
Na verdade o Governo
Federal contratou duas empresas habituadas a atuar no segmento de obras (UTC e
Triunfo), levantadas na CPMI do Cachoeira como suspeitas de serem laranjas da
Delta, o que não as impediu de formarem consórcio com a Egis (operadora de
origem francesa) e assinarem contrato com a administração pública.
A Infraero, por sua
vez, empresa pública federal, terceira maior gestora de aeroportos do mundo,
com a maioria, senão todos os aeroportos sob sua gestão, certificados pela ISO 9001,
inclusive Viracopos, aeroporto também premiado internacionalmente pela excelência
no trato com a carga aérea, foi substituída por pessoas jurídicas desqualificadas,
com quase nenhuma experiência em operações de aeroportos.
O tempo, senhor da razão,
traz paulatinamente os resultados da decisão do Governo Federal, antes mesmo de
elaborar o tão propagado ‘Plano de Outorgas’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário